Apenas nossa busca pela felicidade nos impede de vê-la. É como um vívido arco-íris que você segue sem nem mesmo pegar,ou como um cachorro correndo atrás do seu próprio rabo. Apesar de a paz e a felicidade não existirem como uma coisa ou lugar reais, elas estão sempre disponíveis e o acompanham a cada instante. (Lama Gendun Rinpoche)
terça-feira, 29 de julho de 2008
A Gen Kelsang Panchen
Aprendi com meu primeiro professor de Dharma, que uma prática poderosa era o regozijo. Quando você se sente feliz com a felicidade dos outros, elimina a inveja, o egoísmo.
Existem práticas do dia-a-dia que se tornam mais poderosas que horas de meditação, pois modificam o nosso padrão de pensamento. Se em tudo que formos fazer ou receber, desejarmos que todos os seres se beneficiem disso também, sentimos a compaixão mais de perto, além de reconhecermos que somos muito afortunados.
Certa vez, estava muito aborrecida porque tinha que limpar a minha casa e andava muito deprimida, quando me lembrei desse ensinamento. Enquanto limpava, desejava que todos os seres pudessem ter a proteção de uma casa como a minha, o conforto de uma cama, a água ao alcance de uma torneira, o alimento(e o dharma) sempre à mão, enfim, uma casa pra limpar...
Não me esqueço do estado de felicidade e plenitude que experimentei nesse dia. Foi a minha primeira lição prática de dharma.
Hoje estou longe desse meu primeiro mestre, mas ele continua iluminando meu caminho, como fez quando eu o conheci.
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