segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Pedidos para 2012

Que 2012 traga a minha sangha, pra que eu possa seguir meu caminho com mais disciplina e possa perceber a mente com mais amor!


sábado, 19 de novembro de 2011

O esforço no zen


A qualquer hora, em qualquer lugar, você não deve esquecer a sua direção. Por que você come todos os dias? Quando você nasce de onde você vem? Quando morre, para onde vai? "Vir de mãos vazias, ir de mãos vazias- isso é humano." Todos vêm para o mundo sem trazer coisa alguma. Todos partem daqui sem levar nada também. Não podemos carregar nada conosco. No entanto, entre esses dois momentos, todos de...sejam coisas, todos perseguem coisas, e todos ficam muito apegados às coisas. Mas, quando você nasce, tudo já está pronto. Seu carma nessa vida já foi determinado pelo carma que você cultivou em vidas anteriores. Você não pode fazer nada.

Todavia, há uma maneira de modificar isso. Se você puder controlar a sua mente de momento a momento, então será possível mudar a sua vida e evitar que ela seja um produto automático do seu carma. Assim, você deveria direcionar a sua energia para o modo como mantém a sua mente, exatamente agora: quando anda, pára, senta, deita, conversa, está em silêncio ou vive em completa quietude- em qualquer lugar, em qualquer momento- como você mantém a sua mente? As condições e situações exteriores estão constantemente carregando a sua mente para aqui e para ali, para cá e para acolá. É possível encontrar a sua verdadeira natureza em meio a todo este ir e vir, em meio as suas atividades diárias. Isto se chama manter uma mente que não se move.

A Bússula do Zen - Mestre Zen Seung Sahn.

Do blog: http://pensandozen.blogspot.com/2009/01/o-esforo-no-zen.html


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Carma não é destino fixo

Carma é geralmente confundido com a noção de um destino fixo. Mas é mais como uma acumulação de tendências que podem nos travar em certos padrões de comportamento, que por si só resultam em mais acumulações de tendências de natureza similar. [...]

Ser um prisioneiro de carma antigo não é necessário. [...] Aqui está como o estado desperto muda o carma. Quando você medita, está tirando a permissão ...para que seus impulsos se transformem em ação. Nesse intervalo, pelo menos, você está apenas observando-os. Olhando para eles, você rapidamente vê que todos os impulsos na mente surgem e passam, que eles possuem sua própria vida, que não são você -- mas apenas pensamentos --, e que você não precisa ser comandado por eles. Não alimentando ou reagindo aos impulsos, você passa a compreender diretamente a natureza deles como pensamentos.

Esse processo realmente queima impulsos destrutivos nas chamas da concentração, equanimidade e não-ação. Ao mesmo tempo, insights e impulsos criadores não mais ficam tão espremidos pelos mais turbulentos e destrutivos. Eles são nutridos do modo como são percebidos, mantidos no estado desperto.

Jon Kabat-Zinn, em "Wherever You Go, There You Are". (Postado originalmente no blog Samsara)
 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Apego e desapego

- Por que os homens cultivam este sentimento, qual a raiz dele, o que o alimenta? É egoísmo?
R: É a forma de expandir seu ego, agregar a si mais coisas, sentir-se maior mais amplo, evidente que o egoísmo é uma forma de expressar isto.

- Quais as consequências negativas do apego?
R: Sofrimento. Como as coisas são impermanentes é evidente que sofreremos quando as perdermos.

- Quais, são os tipos de apego mais difíceis de trabalhar? Apego a coisas materiais; apego das mães pelos filhos; apego amoroso , apego ao passado (sentimentos de culpa, momentos felizes, mas que já passaram, mágoas, etc); apego a amigos, etc
R: Os apegos mais fortes são os provenientes dos afetos, basta notar que quando se tem um filho doente as pessoas dariam tudo que tem para salvar a sua vida.

- Por que é tão difícil exercitar o desapego, mesmo racionalmente sabendo que ele faz mal para nossa vida?
R: Porque de qualquer forma sentimos que precisamos agregar coisas a nós mesmos para nos sentirmos valiosos, por essa razão o caminho da realização espiritual é esquecer de si mesmo, mas isto é para os que querem se dedicar mais profundamente.

- Como é possível exercitar o desapego (material, sentimental, etc)? De que forma as pessoas podem buscar isso?
R: Primeiro há que entender a impermanência de todas as coisas, se admitirmos isso já teremos dado um grande passo, colocar nossa felicidade na estabilidade das coisas é um grande erro em um mundo onde tudo está sempre mudando.

- O que o desapego (livrar-se do apego) traz de bom para a vida?
R: Uma felicidade tranquila.

Do blog: http://opicodamontanha.blogspot.com/2011/10/apego-e-desapego.html

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O Buda, o Dharma e a Sangha


Eu tomo refúgio no Buda, aquele que me indica o caminho nessa vida.
Eu tomo refúgio no Dharma, o caminho da compreensão e do amor.
Eu tomo refúgio na Sangha, a comunidade que convive em plena consciência e harmonia.

Não é apenas uma recitação mas uma lembrança de uma prática muito importante. O praticante quando se sente ameaçado ou sofre sabe que pode se refugiar no Buda (sua capacidade de plena atenção), no Dharma (os ensinamentos) e na Sangha (a comunidade). Mas o que são realmente o Buda, o Dharma e a Sangha?

Leia mais no blog http://sangavirtual.blogspot.com/2011/10/o-buda-o-dharma-e-sangha.html

domingo, 23 de outubro de 2011

Além do pensar e do não-pensar




Como é que se pratica a meditação? Meditando além do pensar, mas também além do não-pensar. "Pensar além do pensar e do não-pensar" é outra afirmação desconfortável. Não se diz para pensar nisso ou naquilo, ou para não pensar, mas "Pense além do pensar e do não-pensar".



Do site
http://www.daissen.org.br/hp/index.php

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Parabéns querido Thay!

Parabéns ao nosso querido mestre e eterna fonte de inspiração! Vida longa e cheia de bençãos!

domingo, 25 de setembro de 2011

A rosa e o lixo


Impuro ou imaculado. Sujo ou puro. Estes são conceitos que formamos em nossa mente. Uma bela rosa que recém cortamos e colocamos em um vaso é imaculada. Ela cheira tão bem, tão pura, tão fresca. Ela traduz a idéia de ser imaculado, O oposto é uma lata de lixo. Cheira muito mal e está cheia de coisas em putrefação.
Porém, isto é apenas quando você olha superficialmente. Se você olhar mais profundamente, você verá que, em apenas uns cinco ou seis dias, a rosa se tornará parte do lixo. Você nem precisa esperar cinco dias para ver isto. Se você simplesmente olhar para a rosa, olhar profundamente, pode ver isto agora. E, se você olhar dentro da lata de lixo verá que em uns poucos meses seu conteúdo poderá transformar-se em adoráveis vegetais, e até mesmo em uma rosa. Se você for um bom jardineiro orgânico e tiver os olhos de um bodhisattva, olhando para a rosa, poderá ver o lixo, e olhando para o lixo, poderá ver uma rosa. Rosas e lixo intersão. Sem uma rosa não podemos ter lixo; e, sem o lixo, não podemos ter uma rosa. Elas precisam muito um do outro. A rosa e o lixo são iguais. O lixo é tão precioso quanto a rosa, na mesma medida. Se nós olharmos profundamente para os conceitos de impureza e pureza, seremos remetidos para a noção de interser.

Thich Nhat Hanh(

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Balanço

Minha última postagem data de 15 de março de 2009. Nossa! Nem senti que se passou tanto tempo! Já consigo fazer uma retrospectiva do que eu era e do que sou agora. Quando parei de escrever no Blog tinha um objetivo a perseguir e não podia fugir daquilo... Meu objetivo foi atingido... Tenho agora novos objetivos, mas consigo ver que mesmo sem perceber, minha vida espiritual também mudou. Conheci o budismo por uma determinada escola, lembro com muito carinho dessa experiência. Aqueles ensinamentos me marcaram como tatuagem... Até hoje, não encontrei minha sanga (quem me ajudou esse tempo todo foi um tipo de sanga virtual), mas tenho comigo de maneira mais clara que caminho escolhi. Adotei como guia, meu mestre Thich Nhat Hanh. Hoje tenho certeza de que ele me traduziu Buda da melhor maneira para o meu entendimento. Ele fala à minha mente e ao meu coração. Sei que budistas não devem alimentar desejos, mas tenho um: conhecer Plum Village e também o Thay... e, claro, encontrar a minha sanga...