Sempre digo que tudo tem um lado bom. E é verdade. Quebrei o braço há dois meses, perdi até um emprego por causa disso.
Mas fazer esse blog foi a melhor coisa que podia ter me acontecido nesses últimos tempos. E sem estar parada por causa do braço, acho que nunca teria feito..
Ontem ao encontrar esse vídeo e ouvir Mercedes Sosa, viajei no tempo.
Naquela época essa era a minha semente de compaixão. Eu entendia compaixão como esse sentimento de irmandade e revolta com as injustiças, preconceitos e o sofrimento alheio (Yo tengo tantos hermanos que no los puedo contar...)... sempre fui meio bicho-grilo...
Através do blog pude ver o caminho que essas sementes tomaram. Elas não aumentaram, não morreram, não frutificaram, pois ainda são sementes... elas estão geneticamente melhoradas.
Tenho as mesmas sementes, elas foram trabalhadas, melhor entendidas e agora preciso trabalhar para que floresçam.
Compaixão é algo mais amplo. O algoz também carece dela. Eu careço dela. Hoje eu sei. Mas somente sei. Compaixão se exercita, pois não é teoria, é prática.
Apenas nossa busca pela felicidade nos impede de vê-la. É como um vívido arco-íris que você segue sem nem mesmo pegar,ou como um cachorro correndo atrás do seu próprio rabo. Apesar de a paz e a felicidade não existirem como uma coisa ou lugar reais, elas estão sempre disponíveis e o acompanham a cada instante. (Lama Gendun Rinpoche)
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Solo le pido a Dios
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